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Andar lento e desorientado, perda de memória – inclusive para necessidades básicas, como se alimentar – e mudanças nos hábitos. Esses são alguns sintomas da demência percebidos em cães e gatos de estimação e, infelizmente, o número de casos dessa doença parece estar aumentando.

Um estudo da Universidade de Edimburgo, na Escócia, sugere que metade dos gatos com mais de 15 anos e um terço daqueles com idade entre 11 e 14 anos sofrem de demência. Entre os cachorros, os efeitos podem ser percebidos ainda mais cedo: um terço dos cães com mais de 8 anos já apresentam sinais da doença.

A culpa disso tudo pode ser dos donos. De acordo com o professor Holger Volk, do Royal Veterinary College de Londres, pouca atividade física e rações baratas e de baixa qualidade podem ser responsáveis pelo alto número de casos.

Segundo o veterinário, obesidade e falta de exercícios causam problemas de saúde nos animais, da mesma forma que nas pessoas. Sendo assim, as medidas para tentar prevenir a doença são simples: garantir uma dieta balanceada aliada à atividade física.

No entanto, a falta de cuidados nem sempre é a única responsável. O aumento na expectativa de vida desses animais também é um fator a ser considerado, de acordo com especialistas da área. Atualmente, não é raro ver cães e gatos ultrapassarem a barreira dos 15 anos com facilidade, o que não era tão comum há algum tempo. Como as chances de demência aumentam com a idade, os cérebros deles podem ainda não estar evoluídos o suficiente para sobreviver tanto de maneira saudável.

 

Com informações de Telegraph.

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