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É muito comum ler ou ouvir uma mulher dizendo que seu filho lhe ensinou a ser mãe! E isso, por mais estranho que pareça, é a mais pura verdade. Por parte da mulher, ela começa a abrir mão de suas vontades e necessidades para atender ao filho. Este bebê recém nascido que ainda não entende que não faz mais parte do mesmo corpo que o da sua mãe e ainda precisa conhecer suas necessidades para pedir ajuda.

Quantas e quantas mães de primeira viagem ao chegar em casa da maternidade se pergunta: e agora? Ou ainda quantas noites não chora junto com o bebê pois já ofereceu o peito e fome não era o que ele tinha. Tirou toda a roupa para trocar a fralda e estava limpinha. Encheu de roupa e de coberta achando que estava com frio e o bebê começou a suar. Andou com ele no colo de um lado para o outro e não era sono… Enfim, quanta descoberta existe nessa relação única e inexplicável. Mas o que faz a mulher suportar noites em claro, mesmo que tivesse um sono pesado, agora acordar ao menor gemido, e ainda no dia seguinte entregar-se através do seu leite, trocar a fraldas inúmeras vezes, aconchegar e embalar sempre que preciso é a capacidade de amar que a maternidade traz consigo.

Com o passar do tempo e do entendimento entre as partes (mãe e filho) vem novos desafios: a formação para entender e melhor ajudar a criança, a paciência em não perder o controle e o domínio da situação, a serenidade em entender o porquê das atitudes do filho, o sorriso em meio ao cansaço para acolher o marido, a mãe, sogra, ou quem quer que seja que apareça diante da sua rotina… atitudes em geral que fazem uma mulher descobrir todas as suas fraquezas mas ao mesmo tempo superá-las por amor. Superá-las e torná-la cada dia melhor porque quer o melhor de quem ama.

A maternidade faz brotar dentro da mulher sementes que só podem ter sido plantadas por Deus. Semente de enfrentar e esquecer da dor. Semente de abnegação e generosidade. Semente de um força sem igual de lutar para oferecer o melhor para sua cria.

Não é toa que a mulher tão delicada e formadora da afetividade nos filhos tem a capacidade de transforma-se numa leoa.

E tudo isso nada mais é do que a resiliência tão necessária no mundo de hoje. Virtude que exige flexibilidade e humildade. E quer mais humildade do que aprender com um ser que nem sequer sabe falar ou andar? E mais flexibilidade para estudar, entender e aplicar todos os conhecimentos sobre criação que mudam em tão pouco tempo?

Muitas mulheres podem sofrer ou ter mais dificuldade em realizar-se com a maternidade e, em alguns casos, isso pode estar na dificuldade em deixar-se moldar. O vídeo a seguir ilustra um pouco isso:

Deixar-se moldar pela maternidade e buscar vivê-la em plenitude é a forma mais libertadora, enriquecedora e o caminho para alcançar a realização integral em gerar uma nova vida.

 

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