Divulgação/CitizenGo
Divulgação/CitizenGo| Foto:

O “ônibus da liberdade” – um veículo da fundação CitizenGo que veicula mensagens contra a ideologia de gênero em suas laterais – foi danificado e apedrejado por ativistas pró-LGBT na segunda-feira (10/07), em Santiago, no primeiro dia em que o veículo circulou pela capital chilena. Uma mulher atingida por uma pedrada chegou a ser levada ao pronto-socorro.

Uma manifestação de cerca de dez mil pessoas acompanhava o ônibus. O trajeto todo foi marcado por agressões físicas e verbais por parte dos ativistas pró-LGBT. O veículo deveria chegar até a La Moneda, a sede da presidência do Chile, para entregar um abaixo-assinado firmado por 25 mil pessoas que exigem a retirada dos materiais que abordam a ideologia de gênero nas escolas chilenas. A polícia, porém, impediu a entrada do ônibus no local.

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A ida do ônibus, originário da Espanha, ao Chile foi organizada pelo grupo Padres Objetores e pelo Observatorio Legislativo Cristiano. No fim de junho, o veículo esteve no México para protestar durante a assembleia geral da Organização dos Estados Americanos.

O ônibus é decorado com as inscrições: “Deixem as crianças em paz! #ComMeusFilhosNãoSeMetam! É perverso dizer às crianças que desde os dez anos podem fazer sexo com adultos e abortar. Sem conhecimento de seus pais! Na educação, biologia, e não ideologia de gênero!”

O Movimiento de Integración y Liberación Homosexual chegou a pôr em circulação um outro ônibus, que chamou “ônibus da diversidade”. O veículo seguiu o ônibus da CitizenGo por todo o trajeto e continuou atrás dele nos dias seguintes, percorrendo outras cidades chilenas.

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“O ônibus da liberdade não veio para falar dos temas LGBT. Trata-se de um ônibus respeitoso que quer deixar claro ao Estado que ele não pode arrogar para si a educação e a doutrinação sexual de nossos filhos”, disse Marcela Aranda, porta-voz do Observatorio Legislativo Cristiano.

Aranda disse ainda que o protesto com o ônibus quer deixar claro que há “milhares de pessoas” que não concordam com a inclusão das “orientações para a inclusão das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexo no sistema educativo chileno”, elaboradas pelo governo como parte da reforma da educação.

“Demos uma mostra de cidadania. Não incitamos ao ódio. Muito pelo contrário, os que empunham a bandeira da tolerância é que foram intolerantes e violentos”, disse ela. “Nós, pais, não aceitaremos que o Estado roube o nosso direito preferencial de educar os nossos filhos”.

Com informações de ACI Prensa e Actuall.

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