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O Sudário de Turim é o registro de um “cenário de violência”, segundo novas evidências biológicas encontradas por pesquisadores do Conselho Nacional de Pesquisas (CNR, na sigla italiana) e da Universidade de Pádua. Em um estudo publicado em junho na revista científica Plos One, a equipe descobriu a presença de nanopartículas de creatinina e de óxido de ferro proveniente da ferritina, o que é um indício de que a pessoa envolta pelo Sudário sofreu um politraumatismo severo.

O Sudário é um lençol de linho conservado na cidade italiana de Turim em que se veem manchas de sangue e a imagem de um homem morto, de frente e de costas. Segundo a tradição cristã, trata-se do lençol fúnebre que envolveu o corpo de Jesus de Nazaré após a sua morte. O estudo do CNR e da Universidade de Pádua é mais uma confirmação de que o tecido teve contato com o sangue de um homem morto após sofrer uma série de graves traumas.

“O Sudário é uma testemunha concreta de que Deus se fez homem”, diz especialista

Foi a primeira vez que uma pequena fibra do lençol foi submetida a exames de microscopia eletrônica com resolução atômica. Os resultados foram comparados com estudos recentes sobre pacientes que sofreram fortes politraumas e torturas. O estudo indica que o homem deposto no Sudário foi vítima de torturas severas antes de sofrer uma morte cruenta.

A pesquisa abre novas perspectivas em continuidade com os estudos do bioquímico Alan Adler, que nos anos 1990 concluiu que não há dúvidas de que o Sudário envolveu um cadáver de um homem que foi flagelado, crucificado, coroado de espinhos e teve o peito aberto por uma lança.

 

Acesse a íntegra do estudo (em inglês).

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