Pequenos perrengues da década de 90 pelos quais você certamente passou
| Foto:

 

Lembra o aperto que era para entregar um trabalho de escola quando você era mais novo? Escrever à mão todo o conteúdo, depois de horas procurando na biblioteca da escola ou, se você tivesse um pouco de sorte, nas Barsas que sua mãe tinha em casa? A minha mãe sempre teve um bocado de livros e isso me ajudava muito! E se lembra do tempo em que tinha que correr para gravar na fita cassete aquela música que tocava no rádio, e que poderia vir com a vinheta da emissora? AI QUE DESESPERO! Pensando nessas “doces” lembranças de um passado nem tão distante assim, eu trouxe uma listinha de pequenos perrengues da “antiguidade”. HAHAHA!

 

Filmes em fita VHS: hoje você assina o Netflix e consegue assistir na televisão, no computador, no tablet e até no celular um filme legal. Mas e a época em que era preciso ir até a locadora, para poder pegar a fita e assistir algo bom, no vídeocassete? Lembro que uma vez fui assistir o Homem Bicentenário e a luz acabou na rua de casa. A fita ficou presa. O tempo de entrega dela era até às 19 horas. Já eram 18 horas e eu ali com a tal entalada no aparelho. Momentos de tensão, amigos. Momentos de tensão.

Fita VHS gravada: a minha família nunca teve câmera para gravar fitas, mas conheço gente que tinha caixas de filmes da família. Aí vira e mexe ouvia que fulano perdeu uma lembrança importante, porque outro resolveu gravar outra coisa em cima.

fitas-vhs

 

Fita cassete: baixar música por app? Pagar para ouvir no Spotify? Que vida mansa essa. O bom da vida era estar lá fora com os amigos, o rádio ligado na sala e, de repente, começar a tocar a sua música preferida no momento. Era quase uma gincana: abre o portão  >>> corre pra casa >>> abre a porta >>>  aperta o botão de gravar do toca-fitas, que já estava com a fita devidamente posicionada, e respira aliviada…DEU TEMPO! Aí quando você achava que tudo estava indo bem, toca a vinheta da emissora. HAHAHA! E quando alguma criança (às vezes o seu irmão) vinha e puxava a fitinha de dentro? Ai tinha que colocar a caneta e rodar pra arrumar, naquele desespero! HAHAHAHH!

 

k7

Internet discada: toma aqui um sonzinho agradável para refrescar a memória:

Só depois da meia noite ou no sábado, porque aí gastava um pulso de ligação. Clica na página. Vai à cozinha e faz um copo de Nescau. Volta. A página ainda está com metade aparecendo. Toma o Nescau e come alguma coisa. Volta. Abriu. Começa a navegar. Cada clique se converte em uma eternidade. HAHAHAH! Rapaz…e tem dias que eu reclamo porque a internet está lenta. Eu não sei como eu tinha paciência para lidar com a discada. Sério. E ah! Tinha aquela de cair, quando alguém pegava o telefone para alguma ligação.

 

internet_discada-600x335

Diversão no computador: ou você abria o Paint para fazer bolinhas e quadrados coloridos, ou com sorte se aventurar a desenhar algo melhor, ou você partia para o Paciência (e eu tinha um avô ótimo nesse jogo!), Pinball ou Campo Minado. E a gente se divertia!

paciencia

 

Salvar arquivos em disquete e CD: quando o CD chegou foi uma maravilha! Tinha os que dava para regravar que eram uma mão na roda, mas o disquete…ah o disquete. Coitadinho. Sem recriminar o pobre, mas era pouco espaço para tanta coisa que a gente queria guardar. Hoje você joga na nuvem, pega onde quiser,  ainda usamos o pendrive, mas lembre-se do quanto o disquete com 1,44 MB de espaço, já de te ajudou.

 

disquetes3

Tirar e guardar fotos: 12, 24 e 36 poses. Era o que você podia tirar com os rolinhos de filme. A desgraça consistia em a sua mãe comprar o filme, tirar algumas fotos e você abrir a tampinha de traz e estragar tudo. Lá iam todas as imagens de algum aniversário ou dia especial em família. E não sei como, mas também acontecia, pelo menos na minha casa, de algumas das fotos não saírem por algum motivo e, de 12 possibilidades, tínhamos 8 acertos só. Aí na hora de relevar lá ia a mãe com dois ou três potinhos. Algum tempo depois ela pegava tudo e colocava no álbum com plastiquinho, claro, para não deixar as digitais e estragar.

 

Maquinas-Fotograficas-com-Filmes-13

Trabalhos da escola: começava com a busca pelo livro com a informação. Nada de jogar no Google e mil opções aparecerem. A gente ia à caça! Eu tinha sorte que a minha mãe sempre teve muitos livros em casa e isso facilitava. Além das Barsas eu ganhei uma vez uma enciclopédia ótima também. Aí recolhia as informações, fazia fotocópia das imagens que a gente ia colocar como ilustração e mãos à obra. Pegava um tanto de papel almaço, fazia as margens e dá-lhe escrever. E ainda tinham os trabalhos para apresentar, com seus lindos cartazes feitos em cartolina. As letras grandes ficavam meio disformes e para ficar mais bonito a gente colocava o magnífico papel crepom ao redor. Que amor!

almaço

 

Deixe sua opinião