O bebê nasce e praticamente o único meio de comunicação que vem “de fábrica” é o choro. E nós, pais, nos encontramos com um recém-nascido nos braços, gritando aos sete ventos, que ainda não fala para expressar suas necessidades e sentimentos. E então nos vemos perdidos, sem saber por onde começar.
Eu realmente espero te ajudar nesse texto, que é baseado em informações que encontrei estudando a fundo sobre bebês e na prática vi que faz muito sentido, e ajuda muito.
Uma musicista, Priscilla Dunstan, percebeu que os bebês desde primeiros dias de vida até uns três meses, independentemente do local em que residam, choram da mesma maneira, com os mesmos sons, respectivamente, para cada necessidade.
Esses sons são baseados em reflexos, e é importante observar o som e a expressão corporal do bebê para podermos diferenciá-los. A boa notícia é que são apenas cinco sons, que nos ajudam a como identificar o choro do bebê:
- Fome/sede: a língua fica bem apontadinha para o céu da boca, como quando ele mama. O som que o bebê emite é: “Néh”;
- Sono: a boquinha fica ovalada, como quando boceja. O som seria: “own”;
- Arroto: você percebe que há um incômodo na barriguinha, como se ele estivesse empurrando algo. O som seria: “éh”;
- Desconforto: é como uma reclamação, pode ser fralda, querer mudar a posição, etc. O som seria: “heh”;
- Cólica: é uma reclamação mais intensa, um choro mais sofrido e agudo, com som: “eairh”.
Os bebês choram por vários motivos: fome, sede, frio, calor, saudade, por querer um abraço ou um carinho. Mas conhecer essa técnica é muito legal, e nos dá uma boa orientação para interpretar as necessidades do bebê.
Nesse vídeo, eu explico um pouco melhor a técnica Dunstan Baby Language, e como podemos proceder e cuidar dos nossos bebês:
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