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Com o apoio do presidente Donald Trump, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos – semelhante à Câmara dos Deputados no Brasil – aprovou na semana passada um projeto de lei que proíbe a realização de abortos após as 20 semanas de gestação, etapa em que o feto passa a sentir dor. Defensores da proposta consideram a lei um passo importante rumo à extinção do aborto legalizado no país. Os Estados Unidos estão entre os únicos sete países do mundo que permitem o aborto por simples desejo da mãe em qualquer etapa da gravidez. Entre os outros países que adotam a mesma legislação estão as ditaduras comunistas da China e da Coreia do Norte.

O projeto de lei chama-se Ato de Proteção à Criança Nascitura Capaz de Sentir Dor, foi aprovado com 237 votos favoráveis e 189 contrários e prevê exceções em caso de estupro, incesto ou risco de vida para a mãe. Se aprovado, poderia evitar o aborto de 11 a 18 mil bebês todos os anos, além do efeito educativo que teria sobre a população, já que “contribuiria para conscientização sobre a humanidade do nascituro ao afirmar a ciência da dor fetal nos estágios mais primários do seu desenvolvimento”, conforme diz a presidente da Marcha pela Vida norte-americana, Jeanne Mancini.

Estados Unidos aprovam cerca de 50 leis pró-vida nos últimos meses

Para o autor do projeto, o parlamentar republicano Trent Franks, do Arizona, o fato de que mais de 18 mil bebês nascituros capazes de sentir dor tenham sido “assassinados sob tortura e sem anestesia é a pior atrocidade contra os direitos humanos na história do país”.

O cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova York e presidente da Comissão Pró-Vida da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, enviou uma carta aos parlamentares no fim de setembro pedindo a aprovação da lei.

“Defendemos que cada criança, desde a concepção, merece amor e a proteção da lei. Acreditamos que nenhuma pessoa ou governo tem o direito de tirar a vida de um ser humano inocente – e defendemos que os verdadeiros problemas que levam as mulheres a considerar o aborto devem ser respondidos com soluções que apoiem tanto a mãe quanto a criança”, escreveu o cardeal.

O presidente Donald Trump se comprometeu a assinar a lei caso o Senado a aprove. Um comunicado da Casa Branca afirmou que “se o projeto se tornar lei, ajudará a facilitar a cultura da vida a que aspira a nossa nação”.

 

Com informações de Catholic News Agency e Life News

 

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