Crianças, as arquitetas da mudança
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Arquitetos da mudança: são nossos filhos que estão com esta responsabilidade.

A responsabilidade de observarem os erros e não os cometerem novamente. Esse é o único caminho para que nossa sociedade ressurja em seus conceitos mais básicos de honestidade e ética.

Vendo o que está se passando em nosso país, consigo vislumbrar a educação moral que estamos dando aos nossos filhos. Educação essa que é de casa, que precisa ser dada pela família.

Aprendemos aquilo que vivemos, e as crianças aprendem tendo os adultos como modelo e referência.

O que a mídia tem noticiado, além do convívio com os adultos da relação dessas crianças, são exemplos ruins diários de convívio social. São condutas que deveriam ser eliminadas da sociedade.

É tudo o que a criança vê, ouve e sente, e levará isso consigo como referência de mundo.

Um exemplo recente foi a reação de alguns alunos, com idades em 12 e 13 anos, ao saber da notícia do nosso ex-presidente da República sendo preso, e perceber na prática que ninguém está acima da lei. Os comentários, em geral, foram algo como: “puxa, finalmente”.

Nesse momento, como mãe e educadora, senti um pequeno resgate da nossa moral e ética. Exemplos assim deixam claro que adolescentes fazem leituras de mundo, de situações do cotidiano que conotam como vivemos e como validamos as situações do dia a dia.

Como os pais validam isso? Como os professores validam tais situações? Como educar e fazer nossas crianças entenderem o certo e o errado?

Todas essas questões e conceitos nos provocam diariamente a sermos melhores nos conceitos que ensinamos aos nossos filhos…

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