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A Gazeta do Povo desta terça-feira fala sobre a impressionante reviravolta na vida de Sara Winter, que já foi uma das mais populares feministas, militantes do aborto e anticlericalismo no país. A fama veio graças ao “privilégio” de ter sido a primeira brasileira a integrar o Femen, o mais radical dos grupos feministas da Europa. Felizmente, esse currículo ficou no passado e Sara dá agora um poderoso testemunho em favor da vida humana desde concepção e do respeito à religiosidade.

Leiam um trecho do texto escrito por Paulo Briguet e depois cliquem no link para acessar a íntegra:

 

A reinvenção de Sara Winter

“Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.” Clarice Lispector escreveu essa frase no livro Perto do coração selvagem, publicado quando a autora tinha apenas 23 anos. A frase poderia servir de epígrafe para a história de Sara Winter, ex-militante feminista que adquiriu notoriedade nacional ao se tornar a primeira integrante brasileira do grupo ucraniano Femen, em 2012. Não estranhem o “ex”. Aos 23 anos , Sara Fernanda Giromini deixou o feminismo para entrar na sua própria história.

A ativista conhecida pelas performances com seios nus e gritos de guerra tem agora opiniões que a tornam mais distante do ideário feminista do que os 11 mil quilômetros que separam o Brasil da Ucrânia (onde, por sinal, nasceu Clarice Lispector). A militante pró-aborto e anti-religiosa, que se autodenominava “sextremista”, tornou-se uma defensora da maternidade, do amor familiar, da fé, do entendimento e respeito mútuo homem–mulher.

Em entrevista à Gazeta do Povo por e-mail, Sara conta que o ponto de inflexão para suas mudanças foi a gravidez. O nascimento de Hector Valentim, hoje com cinco meses, foi um divisor de águas na vida da ativista. Ao dar à luz, Sara consolidou uma posição frontalmente contrária ao aborto, em favor do qual militava antes. “Abortamento causa sequelas físicas e emocionais às mulheres, sem contar o impedimento de uma nova vida a ser concebida”.

Sara considera que os movimentos feministas estão fadados ao fracasso. Ela diz que as feministas, em sua maioria, exigem 100% de adesão às teses do movimento e não toleram divergências ideológicas. “O feminismo brasileiro não tem saída. É feito de fofocas, intrigas, humilhações, perseguições e rachas.”

Em que momento você percebeu que algo na sua vida estava mudando?

Vim de uma família desajustada, com muita violência. Pouco contato com pai e mãe e diferença de 12 anos com meus dois irmãos. Apesar dos problemas, do constante medo de um dos meus irmãos e das histórias horríveis das coisas que meu pai fazia com minha mãe quando bebia, nunca faltou comida na mesa. Minha vida nunca foi constante. Mudei de cidade várias vezes na esperança de me manter segura e em paz. Comecei vários cursos que nunca terminei. Durante minha gestação que me caiu a ficha: agora não tinha mais jeito, eu teria de crescer e virar uma adulta responsável, nem que fosse na marra, para jamais colocar meu filho em situação de risco.

Leia a íntegra da entrevista aqui.

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