Quem está por trás da placa abortista mais sem noção que você já viu
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Uma foto da manifestação feminista que ocorreu no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (13/11) está viralizando nas redes sociais, provavelmente por ser sem noção demais para ser verdadeira – mas é. Trata-se de uma placa assinada pela organização pró-aborto Católicas Pelo Direito de Decidir, no qual se diz que “até Maria foi consultada para ser mãe de Deus. Católicas na luta pelo aborto legal e seguro!”. Isso mesmo, alguém foi cara-de-pau o bastante para usar a Virgem Maria em campanha pelo aborto.

Para os veteranos do movimento pró-vida, o grupo é um velho e mofado conhecido, mas que nos últimos anos perdeu palco e atenção para as radicais da ideologia de gênero. Nem por isso são menos desonestas.

Obviamente não se trata de um grupo de católicas reais que resolveram discordar do mandamento “Não Matar”. O nome é puro marketing para aparentar uma suposta “disputa interna” na Igreja. Em 2008, a desfaçatez dessas senhoras – que são só a cópia tupiniquim de uma ONG americana – conseguiu arrancar uma nota até da CNBB – e é preciso muito para isso, quando se trata de temas morais – expondo a charlatanice toda. Confira depois da foto.

placa abortista Reprodução/Facebook

 

Relembre a nota da CNBB:

 

NOTA DA CNBB SOBRE AS CATÓLICAS PELO DIREITO DE DECIDIR-CDD

Têm chegado à sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – inúmeras consultas sobre a ONG denominada “Católicas pelo Direito de Decidir”, uma vez que em seus pronunciamentos há vários pontos contrários à doutrina e à moral católicas.

Esclarecemos que se trata de uma entidade feminista, constituída no Brasil em 1993, e que atua em articulação e rede com vários parceiros no Brasil e no mundo, em particular com uma organização norte-americana intitulada “Catholics for a Free Choice”. Sobre esta última, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos já fez várias declarações, destacando que o grupo tem defendido publicamente o aborto e distorcido o ensinamento católico sobre o respeito e a proteção devidos à vida do nascituro indefeso; é contrário a muitos ensinamentos do Magistério da Igreja; não é uma organização católica e não fala pela Igreja Católica[1]. Essas observações se aplicam, também, ao grupo que atua em nosso país.

A Campanha da Fraternidade deste ano de 2008 reafirma nosso compromisso com a vida, especialmente, com a vida do ser humano mais indefeso, que é a criança no ventre materno, e com a vida da própria gestante. Políticas públicas realmente voltadas à pessoa humana são as que procuram atender às necessidades da mulher grávida, dando-lhe condições para ter e a criar bem os seus filhos, e não para abortá-los.

“Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19). Ainda que em determinadas circunstâncias se trate de uma escolha difícil e exigente, reafirmamos ser a única escolha aceitável e digna para nós que somos filhos e filhas do Deus da Vida.

Conclamamos os católicos e a todas as pessoas de boa vontade a se unirem a nós na defesa e divulgação do Evangelho da Vida, atentos a todas as forças e expressões de uma cultura da morte que se expande sempre mais.

Brasília, 03 de março de 2008

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro Secretário-Geral da CNBB

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NOTA:
[1] Cf. http://www.usccb.org/comm/archives/2000/00-123.htm

 

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