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A Polícia Civil do Rio de Janeiro fechou uma clínica de abortos e prendeu a responsável pelo local em Barra Mansa, município localizado no sul do estado. A mulher tem 42 anos e praticava os crimes em sua casa, no bairro Mangueira, há quatro anos.

Os policiais receberem uma denúncia avisando que duas grávidas iriam até o local realizar abortos naquele dia, o que permitiu a prisão em flagrante. “Montamos uma operação e ficamos de campana próximo ao endereço. Uma mulher grávida desceu de um táxi e entrou na casa e nós entramos logo em seguida. Encontramos diversos materiais usados na prática ilegal do aborto”, explicou o delegado adjunto de Barra Mansa, Alcidézio Bispo Júnior, à reportagem da TV Rio Sul, emissora local.

Fachada da clínica clandestina, no bairro Mangueira. (foto: reprodução/TV Rio Sul) Fachada da clínica clandestina, no bairro Mangueira. (foto: reprodução/TV Rio Sul)

Sondas, seringas, remédios e outros aparelhos usados no procedimento criminoso foram apreendidos. Os policiais informaram que os objetos estavam sujos de sangue e com odor muito forte, o que caracteriza que tinham sido usados recentemente.

A polícia suspeita que a clínica clandestina atendia mulheres de vários municípios do estado, já que a jovem de 22 anos que estava na casa para realizar o aborto é de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

“A menina que estava na casa dela para realizar o aborto não é de Barra Mansa. O que mostra que essa mulher é conhecida até fora da cidade. Mulheres de outras regiões do estado estariam vindo fazer aborto com ela”, disse o delegado.

Durante o depoimento a responsável pela clínica confessou os crimes e disse ter perdido as contas de quantos abortos praticou.

aborto_policia01 Fotografia do material apreendido divulgado pela Polícia.

A reportagem da TV Rio Sul informa que, embora tenha sido presa em flagrante, o crime de aborto é afiançável. O que permitiu à mulher pagar a fiança de R$ 8.800 e aguardar pelo julgamento em liberdade.

Segundo a Polícia Civil, a jovem que iria realizar o aborto foi autuada e também responde em liberdade.

As investigações sobre o caso continuam na 90ª Delegacia de Polícia (Barra Mansa).

 

Com informações de G1 RJ.

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