Grandes mulheres pró-vida: Gianna Jessen
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Gianna Jessen sobreviveu a uma tentativa de aborto. Quanto era um feto, foi envenenada com uma solução salina, mas nasceu viva e se tornou uma estrela da causa pró-vida.

Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Blog da Vida faz questão de homenagear a coragem de algumas mulheres que fazem ou fizeram toda a diferença na luta pela proteção da vida desde a concepção até a morte natural. Diferentemente de certas correntes do feminismo, elas não se esqueceram de reivindicar o direito de viver das meninas que ainda estão no ventre de suas mães.

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Gianna Jessen é provavelmente a palestrante pró-vida mais requisitada do mundo, e isso não se deve apenas à sua habilidade como oradora, ou à sua fina ironia, mas principalmente ao chocante testemunho que tem para dar ao mundo. Ela é sobrevivente de um aborto que não deu certo.

Quando sua mãe tinha 17 anos e descobriu que estava grávida, ela foi à uma clínica de abortos onde lhe aplicaram uma solução salina que devia queimar o feto por dentro e por fora, fazendo-o ser expelido sem vida em menos de 24 horas. A solução agiu em Gianna por 18 horas, mas, para a surpresa de todos, ela foi expulsa do útero com vida, pesando apenas 900 gramas.

Com um senso de humor impagável ela conta que, para sua sorte, o médico abortista não estava na clínica na hora em que nasceu.Segundo ela, era comum que os bebês nascidos vivos em situações como essa fossem mortos, mesmo fora do útero. Depois, o homem que deveria matá-la foi obrigado a assinar sua certidão de nascimento.

Infelizmente, ela não saiu ilesa da tentativa frustrada de aborto. Foi diagnosticada com paralisia cerebral e os médicos chegaram a dizer que ela sequer conseguiria levantar a cabeça, sentar ou engatinhar. A previsão agourenta, assim como o aborto, não se concretizou. Depois de três anos fazendo uso de um andador, a única sequela visível no corpo de Gianna é o andar manco, o que não a impediu de se tornar uma estrela da causa pró-vida desde cedo.

Aos 14 anos ela começou a dar palestras e a fazer pregações em comunidades cristãs contando sua história. Sua fama se espalhou principalmente nos países de língua inglesa, como Reino Unido e Austrália, e na década de noventa o New York Times chegou a aponta-la como um símbolo do debate sobre o aborto nos Estados Unidos. Hoje com 35 anos, Gianna tornou-se compositora, escritora e é presença certa nos principais congressos pró-vida do mundo.

Em 2012, foi lançado o filme Bebê de Outubro, inspirado na história de Gianna. O blogueiro ainda não viu o filme, mas ele foi muito bem recomendado pela leitora Tatiane Natalie.

Confira abaixo parte de uma das palestras de Gianna, que ocorreu em 2008 a parlamentares australianos em Melbourne. Aviso aos não cristãos que há certo grau de pregação religiosa em alguns trechos. O vídeo está legendado.

 

 

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