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António Guterrez, 67, o ex-primeiro-ministro português que substituirá Ban Ki-moon como secretário-geral da ONU, é contra o aborto e se opôs publicamente à proposta de legalização no referendo ocorrido em Portugal sobre o tema em 1998, quando ele estava à frente do governo. Seus detratores dizem, inclusive, que naquela ocasião o aborto só não foi aprovado por causa de sua influência. Nove anos depois, quando a prática foi legalizada após um novo referendo, Guterrez já não estava no país, pois ocupava o posto de alto comissário da ACNUR, a agência da ONU para a questão dos refugiados, entidade que dirigiu de 2005 a 2015.

Em perfil produzido pela agência de notícias AFP, e reproduzido por vários sites brasileiros, Guterrez é apontado como “católico fervoroso”, provavelmente pelo fato dele ter pertencido ao grupo Juventude Universitária Católica, uma ramificação da Ação Católica, que por sua vez foi um conjunto de movimentos sociais de inspiração cristã fundada pelo papa Pio XI, em 1929.

Apesar disso, Guterrez fez carreira política no Partido Socialista e até presidiu a Internacional Socialista, organização que promove a divulgação do chamado “socialismo democrático” pelo mundo.

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